Diagnóstico Fisioterapêutico Para Onde Vamos

Gente linda do meu coração...como vcs estão? Renata Teodoro em mais um blog comentado na fisiointensiva. Vamos falar sobre diagnóstico fisioterapêutico? Ahhhhh vamos vai???

Sabe aquela conduta assertiva, adequada, com bons resultados que até melhora dos indicadores do serviço? Pois bem: Ela só é possível porque houve um diagnóstico cinético-funcional adequado realizado pelo profissional.

Quando nós falamos para alguém que trabalhamos em unidades hospitalares e principalmente na UTI´s, vem na sequência a seguinte pergunta: Ah! Você faz massagem nos doentes? Fala sério: Da vontade de responder: Claaaaaroooo deita aí para ver como eu sei fazer massagem...só que é massagem cardíaca (que nem chama massagem, são compressões!).

Um tanto dessa falta de reconhecimento do trabalho da fisioterapia é nossa gente! Isso mesmo! Fica chateado comigo não, por falar assim, vamos
continuar sendo amigos? Da aí o dedinho! 

Mocidade, nosso olhar para o doente não deve se concentrar na fisiopatologia da morbidade sob o ponto de vista médico. O nosso objeto de
trabalho são os distúrbios cinéticos funcionais decorrentes das muitas patologias que levam o doente para o hospital e até para a UTI. Os distúrbios ainda, são intensificados pela imobilidade no leito, ventilação mecânica e um monte de drogas que alteram a síntese proteica e aumenta o catabolismo.

Passei a pensar muito sobre como conduzimos nossa profissão, e no primeiro passo do tratamento que é o diagnóstico, em uma passagem de
plantão. Olha as informações que recebi do colega: Paciente tal, sepse de foco pulmonar, está recebendo vanco e meronem, ta estável  hemodinamicamente com nora a 10 ml/hora, sedado com 10 ml/hora de dormonid e fentanyl (Segunda melhor dupla romântica da farmacologia, sempre juntinhos, só perdem para o berotec e atrovent!) 6º. Dia de VM e me falou os parâmetros sincrônico, confortável, com média quantidade de secreção amarelada (O catarro não pode faltar!!!), sonda nasogástrica aberta por estase. Tem tomo marcada para amanhã. 

Vocês viram aí alguma informação sobre o estado cinético funcional do paciente???????

La no fundo do meu coração, no meu córtex pré-frontal, eu queria mesmo saber: Qual o grau de força dos membros? Qual a força da musculatura respiratória do paciente? Ele tolera mudanças de decúbito, elevação? Sarcopenia? Limitação de ADM? Contraturas? 

Uma avaliação pautada em instrumentos validados, além daquele seu olhar clínico investigativo tipo CSI, associada ao histórico médico e exames do doente, são firmes passos para o diagnóstico fisioterapêutico. “Fisios” e “fisias” do meu coração se apropriem da sua profissão!!!!

Um beijo e um cheiro cheio de movimento pra vocês!!!!!

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