Mobilização Precoce: Exercícios Ativos

Salve gente bonita do meu coração!  

Renata Teodoro, profa. da fisiointensiva em mais um super blog! 

Bora prosear mais um pouquinho sobre mobilização precoce???? Agora são os exercícios ativos!

Gente eu me matriculei na academia e depois de um mês sem nenhum resultado, tive que ir lá reclamar né? Cheguei e mostrei logo minha pança e perguntei: Cadê minha barriga tanquinho gente??? Eis que moça responde: mas a Sra. veio aqui só na matrícula!!! Uaiiiii mas isso já não é suficiente pra ser fitness e emagrecer????

É a mesma coisa pra mobilização precoce! Não adianta só teorizar! Indicar! precisamos realizar. Entãoooo mãos a obra! 

Não há consenso claro sobre a prescrição ideal de exercícios para pacientes em UTI, no entanto, o Colégio Americano de Medicina Esportiva propõe um programa básico. O programa deve incluir uma prescrição de intensidade, volume e frequência individualizados, mesmo para pacientes internados em UTI e aqueles com insuficiência respiratória. No entanto, não existem guias ou práticas bem estabelecidas para mobilidade precoce e progressiva na UTI. Determinar o início e a progressão ideais dos exercícios físicos podem melhorar os efeitos benéficos do protocolo. Estudos de protocolos de mobilidade atuais ainda são escassos na literatura. 

Mas calma meu irmão, minha irmã!!! Aqui na fisiointensiva você não fica sem resposta! Só não sabemos ainda como comer igual a uma capivara sem engordar!!!! 

Um ensaio clínico controlado publicado em 2016 na respiratory care, avaliou um protocolo de mobilização precoce, que classificou os exercícios em níveis baseado nas condições neurológicas de colaboração do doente e no grau de força muscular. Os pacientes evoluíram do nível I, quando ainda não tinham colaboração ou apresentavam grau de força menor que 3, onde era realizado a mobilização passiva e a estimulação elétrica, até o nível 5 que incluía exercícios aeróbicos como caminhada por mais de 20 metros, treino de força e resistência com carga de 40% a 70% do teste de repetição máxima. E sabe o que concluíram? Que os exercícios ativos com carga progressiva instituídos na mobilização precoce, é seguro, viável, diminuiu o tempo de ventilação mecânica e melhora a capacidade funcional. 

Estudos demonstram que a melhora da força do quadríceps diminui a dispneia e melhora a tolerância ao esforço em DPOC, levando-nos a crer que a mesma resposta se pode obter no doente crítico. Alguns estudos têm apontado nesta direção, mas ainda precisamos de evidências científicas mais sólidas. 

É claro que tirar da cama, impor carga, movimentar o doente em UTI, cheio de dispositivos é um desafio, mas além de brasileiro você é fisioterapeuta!!! Então baseado nos protocolos já testados, tomando os devidos cuidados e atentos para os critérios de interrupção da mobilização você chega lá! 

Bom agora vou pensar se eu volto para aquela academia incompetente que precisamos até fazer exercício para ter algum resultado! Vê se pode???

Um grande beijo com muita mobilização e ciência pra todos!!!

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